Seminários: novas datas

Caros alunos,

Tendo em vista o atual Calendário Escolar, não deverá ter aula no dia 21/11 (PSS). Portanto os grupos 5, 6 e 7 deverão preparar-se para apresentar os respectivos seminários no dia 23/11.Começaremos pontualmente às 19:00 horas (não atrasem).

Artigos:

G5 - Segurança dos SI e seu reflexo no cotidiano do “contas a pagar”: estudo de caso na empresa XYZ

G6 - Auditoria de sistemas contábeis: um estudo sobre os impactos advindos do avanço tecnológico em empresas de auditoria no estado de Pernambuco

G.7 -Políticas de segurança em sistemas de informação contábil: um estudo em cooperativas de crédito do estado de Minas Gerais

Alguns fóruns já estão abertos, participem, não deixem para última hora.  http://sicufpb.blogspot.com/

Profª Simone Paiva

SPED na prática, falta teoria

Durante palestra na 14ª Conescap, realizada nos dias 30 de outubro e 1º de novembro, na Costa do Sauipe (BA), maior evento do setor empresarial de serviços contábeis do País, o auditor fiscal aposentado da Receita Federal Márcio Tonelli, um dos principais responsáveis pela criação do projeto SPED Contábil, apresentou números intrigantes.

Segundo ele, em 2010, 61% dos livros contábeis digitais enviados para as Juntas Comerciais por meio do SPED, foram colocados sob exigência – substituídos ou indeferidos. Em outras palavras: apresentaram algum problema. O número melhorou um pouco com os livros de 2011, caindo para 56%.

Estes problemas, basicamente, foram detectados nos “Termos de Abertura”, “Termos de Encerramento”, “Requerimentos para Autenticação” e “Dados dos Signatários” dos livros contábeis digitais que continham informações não conformes com as normas do DNRC, e Código Civil.

Os dados que deram origem aos problemas não foram de ordem contábil e sim formal, burocrática. Deste modo, eles são informados pelos departamentos contábeis, com base nos procedimentos, normas e leis já existentes, antes mesmo da instituição do SPED.

Entretanto, sempre que eu realizo cursos sobre SPED, perguntam-me: “O curso será prático?”. Minha resposta-padrão é: “Na prática, falta teoria”. Sim, pois se o profissional – seja ele um contador, advogado ou analista de sistemas – entende os conceitos que fundamentam o SPED, aplicá-los na prática torna-se tarefa simples, meramente operacional.

Mas muitos insistem em participar de cursos que ensinam profissionais a digitar os campos em uma tela, bem aos moldes dos padrões aceitáveis no do século XX. Ora, digitar o CPFs, nomes e números de livros é atividade mecânica. Mas saber quais CPFs e números serão digitais é conceitual.

Portanto, o resultado assustador de livros contábeis digitais transmitidos com informações elementares erradas é reflexo de uma cultura mecanicista, fordista, ultrapassada. Reflexo de um tempo no qual o aluno (aquele que não tem luz) era um ser passivo que absorvia os conhecimentos do mestre – a única fonte de conhecimento.

Já passou da hora da tomada de consciência que projetos SPED fracassam por causa de pessoas, e não da tecnologia. Conhecimento e atitude empreendedora são fundamentais para o uso consciente e eficiente da tecnologia do terceiro milênio.

Sem a participação efetiva dos profissionais de recursos humanos nestes projetos, não há como conduzir esta mudança gigantesca de paradigmas. Não sem sangue, suor e lágrimas, muitas vezes, desnecessárias.

FONTE: Roberto Dias Duarte

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SPED combate sonegação e impulsiona reforma tributária

Com a implementação completa do SPED em todas as áreas da economia, também se estima que os processos de fiscalização e punição sejam mais eficazes, incluindo a utilização de multas severas para as empresas que ainda forem identificadas como fraudadoras ou mesmo quando houver uma tentativa de fraude.

Desta forma, especialistas afirmam que a escrituração digital é uma ótima arma para a sonegação fiscal, mas ressaltam que a carga tributária só poderá ser reduzida quando acontecer uma reforma tributária.

Para Fábio Gallo Garcia, professor de finanças da PUC/SP e da EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV), existe uma expectativa em torno do SPED para que a carga tributária seja reduzida. Mas, em sua opinião, a tarefa ainda é difícil e árdua porque há muitas formas de desvio.

”Sempre há uma maneira de burlar o sistema. Existe aquele que não lança os dados corretos, por exemplo. Por isso, acredito que a carga tributária no Brasil só poderá ser reduzida se tivermos uma reforma tributária.”

Garcia observa que a arrecadação tem aumentado por causa da eficiência do sistema. “Isso pode ser uma evidência, mas não temos como realizar estudos precisos quanto a isso já que a possibilidade de erro é muito grande”, explica.

Ainda sobre a sonegação fiscal e reforma tributária, Marcelo Cambria, professor de finanças da Fundação Escola e Comércio Álvares Penteado (Fecap), afirma que, no entanto, só o SPED não resolve. Para a eliminação de fraudes e da sonegação fiscal de uma forma mais abrangente, o professor sugere que governo pense em uma reforma tributária e crie melhores condições para as micro, pequenas e médias empresas, que são a maioria no Brasil e empregam a maior parte dos trabalhadores. “Dessa forma, viabilizaria a formalização de muitos empregos, aumentaria a arrecadação fiscal e, em última instância, estimularia a não sonegação”.

Mesmo assim, Cambria acredita que o SPED contribui para a redução dos custos com o armazenamento de documentos e também minimiza os encargos com o cumprimento das obrigações acessórias, além de possibilitar uma maior segurança.

SPED: Questão de responsabilidade

Este artigo das responsabilidades Civil e até penal a que os executivos de empresas estao sujeitos no seu dia a dia e na tomada de decisoes. Destaco a questão fiscal , pois com o SPED eventuais problemas da empresa sao mais expostos a fiscalização, tornando o executiv também mais exposto.

Além da pressão por apresentar resultados e enfrentar as adversidades do momento atual da economia, outro assunto que vem ocupando o tempo dos executivos é a possibilidade de responder civil ou penalmente por danos causados pelas suas ações ou omissões junto à Fiscalização fazendária.

De acordo com o Artigo 1.016 do Código Civil (Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002), o Administrador responde solidariamente perante a sociedade e os terceiros prejudicados por culpa no desempenho de suas funções. No caso de culpa, a responsabilidade é Intransferível.

A questão da responsabilidade do executivo pode ser verificada em diversas leis conforme abaixo:

Ø Código Civil

Ø Código de Defesa do Consumidor

Ø Lei Antitruste

Ø Leis e resoluções Administrativas e Previdenciárias

Ø Código Penal – CP

Ø Lei de Falências – LF

Ø Lei do CADE (nº 8.884/94) - infrações contra a ordem econômica

Ø Normas CVM, Banco Central, Susep, etc...

Ø Lei das S.A

Ø Legislação Ambiental

Ø Código Tributário Nacional

Neste artigo, vamos focar a questão fiscal, uma área de difícil acompanhamento pelas empresas em função da nossa legislação, além da complexidade já conhecida também sofrer alterações diárias.

O RISCO

Até Março de 2011 foram 4.000 normas expedidas, uma média 04 (quatro) alterações legais por hora útil, segundo o IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário[1]. Somente a TIPI (Tabela de IPI) sofreu mais de 500 alterações.

As legislações recentes que introduziram a obrigatoriedade de entrega dos arquivos digitais do projeto SPED em seus módulos Fiscal, Contábil e PIS/COFINS – para citar somente esses exemplos – redimensionaram a importância do tema; elas normatizaram a geração destas obrigações acessórias, que passam a ser assinadas digitalmente pelos responsáveis legais da empresa, juntamente com o contador[2], colocando-os como responsáveis solidários e cientespor todo o conteúdo de informações disponibilizadas ao Fisco.

As inconsistências nas informações disponibilizadas começam com autuação fiscal em valores que podem alcançar até 100% sobre o valor sonegado, podendo chegar à responsabilização penal do administrador por afirmação falsa sobre as condições econômicas da sociedade, ou ocultação fraudulentamente de fatos a elas relativos.

A seguir, alguns exemplos de erros mais comuns:

ü Erro nas alíquotas e base de calculo dos tributos

ü Correta atribuição da CST (Código de situação tributária)

ü Falhas no processo de conciliação fiscal e contábil

ü Erro no enquadramento tributário (NCM). Em especial nas operações de Importações ou Exportações pode levar a Receita a entender como Elisão Fiscal

ü Emissão de Nota Fiscal em papel quando já obrigada a emitir Nota Eletrônica

Os dois últimos exemplos podem levar a responsabilização do Executivo por crimes tributários previstos na lei 8.137/90 são os seguintes (artigo 1º e incisos I ao V), dando origem a ação penal.

Este fato obriga o executivo a aumentar seu dever de diligência e dos controles internos da Companhia, a fim de evitar inconsistências e erros que possam ser informados nos arquivos digitais, acarretando futuras autuações fiscais da empresa e conseqüente questionamento dos acionistas.

FATO

A crescente tendência dos tribunais de imputar aos administradores a responsabilidade por prejuízos e danos causados a terceiros, acionistas e sociedade em geral[3], por seus atos ou omissões na gestão das empresas, aumenta mais ainda o stress dos executivos. Além da própria complexidade em realizar diligências internas para responder aos aspectos legais do processo existe, ainda, o risco de bloqueio do patrimônio pessoal.

FORMAS DE MITIGAR RISCOS

Um bom começo é conhecer bem os processos de negócio de sua empresa que tem impacto fiscal , e as eventuais falhas neste processo e pontos de controle.

O primeiro passo a ser dado neste sentido, é fazer um diagnóstico completo do cenário fiscal da Empresa, onde com o apoio de especialistas faz-se um levantamento de todos os requisitos legais que a empresa necessita atender e, a partir dai avaliam-se os processos de negócio, a qualidade das informações geradas, falhas em sistemas de informação e necessidades de capacitação das equipes.

Com este diagnóstico em mãos, a empresa tem plenas condições de focar seus esforços e investimentos de forma a corrigir os problemas identificados e que a colocam em situação de exposição fiscal.

Em complemento a todas as ações tomadas na gestão dos negócios, outra forma de proteção é a contratação de um seguro D&O – Directors & Office que tem como objetivo cobrir custos de Processos, Custos da Defesa do profissional e indenizar perdas resultantes de processo judiciais.

O seguro D&O cobre todos executivos com poder de decisão e/ou gestão, membros do Conselho de Administração, Diretores, Gerentes, Procuradores e Equivalentes, incluindo executivos aposentados e membros de Gestões anteriores e abrange não só os danos causados pela gestão fiscal , como também, todas as áreas mencionadas no inicio deste artigo.

Marcelo Gorresen é Consultor de Empresas

E Diretor da CCA Consultores Associados.

Fonte: administradores.com.br


[1] Disponível em http://www.ibpt.com.br/home/publicacao.view.php?publicacao_id=13873

[2] Vide artigo 1.177 a 1.195 do Código Civil que estabelece a responsabilidade do contabilista bem como de seus prepostos pela geração das demonstrações contábeis e respectiva escrituração contábil

[3] Vide também artigo 158 e seguintes da Lei 6.404 (Lei das S.A.) que trás o seguinte texto: O administrador não é pessoalmente responsável pelas obrigações que contrair em nome da sociedade e em virtude de ato regular de gestão; responde, porém, civilmente, pelos prejuízos que causar, quando proceder: I - dentro de suas atribuições ou poderes, com culpa ou dolo; II - com violação da lei ou do estatuto

SEMINÁRIOS – Orientações e Cronograma

1. Os seminários terão por base os artigos indicados e deverão ser apresentados em grupos formados por três alunos;

2. Todos os membros do grupo deverão participar da apresentação oral do artigo;

3. Antecedendo a apresentação, o grupo deverá entregar à professora uma resenha crítica do artigo;

http://www.lendo.org/como-fazer-uma-resenha/

http://www.scribd.com/doc/6689720/Modelo-de-Resenha

4. A apresentação deverá observar as seguintes etapas: introdução – desenvolvimento – conclusão;

5.É recomendável a utilização de slides (power point) ou outros recursos que facilitem a apresentação e a compreensão do assunto exposto;

6. Após a apresentação do seminário será facultado aos demais alunos, a participação através de perguntas e comentários sobre o tema abordado.

7. Os textos que servirão de base para os seminários estão disponibilizados no Blog da disciplina: http://sicufpb.blogspot.com/

8. A avaliação da atividade levará em conta o desempenho individual e grupal, considerando-se os seguintes aspectos: clareza, entrosamento do grupo, domínio do assunto e criatividade.

9. A 2ª nota na disciplina será composta do seguinte modo:

a) Apresentação do seminário – 6,0 pontos;

b) Resenha – 2,0 pontos;

c) Participação nos fóruns dos outros seminários (através do Blog da disciplina) – 2,0 pontos

10. Os artigos a serem sorteados entre os grupos, são os seguintes:

RELAÇÃO DOS ARTIGOS

Ordem dos Seminários

Artigos

Dia

Grupo

1.

Integração de Aplicativos Contábeis como ferramenta de produtividade e eficiência: estudo de caso em escritório contábil

07/11

 

2.

Sistemas Integrados de Gestão ERP em pequenas empresas: um confronto entre o referencial teórico e a prática empresarial

07/11

 

3.

A tecnologia da informação como suporte à gestão estratégica da informação na pequena empresa

09/11

 

4.

Funcionalidade de software de gestão contábil: estudo de caso de uma empresa de armazenagem de combustível

09/11

 

5.

Segurança dos SI e seu reflexo no cotidiano do “contas a pagar”: estudo de caso na empresa XYZ

14/11

 

6.

Auditoria de sistemas contábeis: um estudo sobre os impactos advindos do avanço tecnológico em empresas de auditoria no estado de Pernambuco

14/11

 

7.

Políticas de segurança em sistemas de informação contábil: um estudo em cooperativas de crédito do estado de Minas Gerais

16/11

 

8.

O processo logístico de serviço ao cliente favorecido pela Internet e sistemas de informação digitais

16/11

 

9.

Concepção e Desenvolvimento de um Painel de Controladoria utilizando Tecnologia da Informação: um estudo fundamentado no método de pesquisa-ação

21/11

 

10.

Novas práticas contábeis decorrentes da adoção de sistemas integrados de gestão (ERP): um estudo sobre o método de Contabilidade de Custos e Gerencial-GPK

21/11

 

João Pessoa, 24/10/11

DOWNLOAD CRONOGRAMA

Relação de Artigos para download: aqui

A Linguagem XBRL como Instrumento de Evidenciação Contábil

CCSA divulga programação da II SECITEAC


Este evento será realizado no período de 17 a 21 de outubro de 2011, em João Pessoa, Campus I da UFPB. A inclusão deste evento no calendário escolar foi aprovado pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE), como semana de enriquecimento curricular.
O público-alvo é constituído por docentes, discentes e servidores técnico-administrativos da UFPB e de outras IES, com previsão de que cerca 20.000 pessoas participem, incluindo-se nestes, além dos nossos professores e alunos de graduação e pós-graduação, professores e alunos das escolas do ensino fundamental e médio. Logo abaixo segue a programação. 
Baixar a programação clique aqui.

O problema das incorreções nas informações em documento fiscal no cenário SPED-Fiscal ou NF-e

Resumo

Este artigo avaliou o problema das incorreções nas informações em documento fiscal no cenário SPED-Fiscal ou NF-e considerando-o uma fonte geradora de impedimentos às rotineiras atividades destinadas ao cumprimento de uma das mais simples e mais antigas das obrigações tributárias acessórias: a emissão de um documento fiscal, uma nota fiscal. Examinado sob o contexto dos sistemas SPED-Fiscal e NF-e, buscou-se verificar se ele persiste - mesmo sob as recentes inovações tecnológicas decorrentes do Sistema Público de Escrituração Digital-SPED. Dirigida ao público formado por profissionais especializados em gestão tributária, contabilidade de custos e finanças, as conclusões nesta pesquisa sugerem a viabilidade dos serviços de consultoria especializada em gerenciamento e manutenção em dados cadastrais para se garantir a perfeita regularidade no cumprimento das obrigações acessórias em matéria tributária.

 

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PRINCIPAIS FORNECEDORES DE ERPs NO BRASIL

Como anda a situação do Brasil quanto a oferta de tecnologia  de apoio a gestão? O projeto de iniciativa das empresas  MBI, especializada em pesquisas no setor de TI, a ENC: (Escola de Negacios C:ontabeis) e a revista TlInside e o site TlInside Online, publicacoes especializadas em TI para o mercado empresarial, alem d, comuniclacles virtuais JAP's - Blog de Jose Adrian Pinto, SPED Brasil, Speclito - Blog d prof. Roberto Dias Duarte e SPED/NF-e Google Group buscou responder essa pergunta.

A seguir os resultados da pesquisa na íntegra:

XBRL em inglês simples

Excelente vídeo que explica de forma bem didática a importância da linguagem XBRL para o cenário corporativo e contábil na atualidade.

Governo da PB adota Sistema de governança com base em xbrl

A Paraíba terá um sistema para acompanhamento e controle do gasto público adequado às Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (IPSAS). O Sistema Integrado de Governança do Estado (Sige) também contará com transferência de dados do Padrão Internacional para Demonstrações Contábeis (XBRL).


O projeto de implantação do Sige para a otimização técnica da gestão pública já foi iniciado pelo Governo da Paraíba e deve ser concluído em dezembro de 2014. A primeira etapa, em execução, consiste na automação dos procedimentos da contabilidade do Estado, com foco na gestão do patrimônio público. O secretário-chefe da Controladoria Geral do Estado, Luzemar Martins, disse que, com o desenvolvimento do Sige, a Paraíba dá o primeiro passo em direção ao que está se desenvolvendo em todo mundo, “com a vantagem da iniciativa e não da exigência, simplesmente”, atesta.

Dentre outras ações, o sistema passa a monitorar os custos de cada atividade do Estado, o que permitirá maior controle das ações de governo e da eficiência do gasto público. Com o corte das despesas não planejadas, o Governo da Paraíba promoverá a distribuição mais adequada de recursos entre outras áreas de atuação.

A automação do processamento das informações públicas também evitará o ‘retrabalho’ que concentra mão de obra. Com a eficiência das ações monitoradas, o novo sistema deve avaliar o impacto da gestão pública na qualidade de vida da população.
Gestão democrática – “A gestão democrática não se preocupa apenas com o quanto se gastou, mas com o resultado desse gasto”, explica o consultor técnico do governo e coordenador do Sige, Gilmar Martins. “Através do Sige poderemos enfim mensurar a eficiência dos investimentos que o Estado realiza em todas as áreas”, completa. Outro setor que ganhará atenção com adoção do Sige é o de acompanhamento do desempenho fiscal e financeiro da Paraíba. Para Gilmar Martins, o novo sistema exige uma mudança cultural dos procedimentos adotados no Estado, “o que representa grande desafio para toda a administração pública”.

IPSAS e XBRL – As Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (IPSAS, sigla em inglês) e NICSP no Brasil, são padrões globais de alta qualidade para a elaboração de demonstrações contábeis por entidades do setor público. Um dos pontos principais das normas é a mudança do enfoque contábil do antigo padrão, centrado no controle orçamentário, para uma contabilidade pública patrimonial, com a adoção do regime de competência para as receitas e despesas públicas. O novo padrão dará maior clareza à situação patrimonial do Estado por meio da contabilização atualizada dos seus ativos e passivos. Na prática, a adoção da IPSAS poderá, por exemplo, facilitar a contratação de empréstimos com organismos internacionais, já que as demonstrações financeiras do setor público paraibano terão linguagem e interpretação global. Atualmente, cerca de 60 países estão em processo de implantação das normas, seja de forma parcial ou integral. A adoção das IPSAS alinha a Paraíba com os mercados mais importantes do planeta, agregando critérios de comparabilidade e transparência exigidos pela comunidade internacional.

Do mesmo modo, a tecnologia XBRL (Extensible Business Reporting Language) produz informações que podem ser reutilizadas em qualquer lugar do mundo. A linguagem transforma as informações contábeis que estão disponibilizadas em outro formato, como papel, em arquivos eletrônicos. O processo diminui o tempo e o gasto do processamento dos dados, e os custos de sua revisão, diminuindo as chances de distorção da informação dos métodos tradicionais.

Ferramenta de Transparência e Controle Social – Além do controle patrimonial e de custos, e da avaliação de eficiência das ações governamentais, o Sige surge como instrumento de planejamento estratégico para cumprimento das exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal (101/2000), e de suas alterações introduzidas pela Lei da Transparência (131/2009).
A nova ferramenta prevê o acesso, em tempo real, às informações detalhadas da execução orçamentária e financeira do estado. No Sige, a população é parte ativa do processo, porque terá acesso aos dados em tempo real, ganhará com a eficiência da automatização dos serviços e poderá acompanhar e controlar o patrimônio que gera.

“Queremos que esta ferramenta se preste ao controle social por parte da sociedade, além do que exige a lei. As ferramentas do Sige terão ambiente amigável com acesso facilitado aos dados integrados do governo”, adianta Gilmar. Ele explica que o Sige não consistirá em um sistema informatizado, mas em uma solução sistêmica integrada, “onde teremos vários sistemas ou módulos interligados que compõem o Sige”, completa.

Gilmar Martins destaca a necessidade do empenho dos integrantes do projeto. É necessário que todos se sintam partícipes, já que o Sige não está sendo pensado para o governo, mas para o Estado. “Este projeto tem tudo para se tornar um programa de Estado agregando futuras normas, orientações contábeis e tecnologias”, arremata.

Gestão e componentes - O Sistema Integrado de Governança do Estado (Sige) é coordenado por um Comitê Gestor composto pelos titulares da Controladoria Geral do Estado (CGE), e Procuradoria Geral do Estado (PGE), e das secretarias da Receita, da Administração, das Finanças, da Comunicação Institucional, do Planejamento e Gestão, ficando o componente, Tecnologia da Informação (TI), a cargo da Codata. O projeto prevê parcerias com os Poderes Legislativo e Judiciário, além do Tribunal de Contas e Ministério Público.

Além do TI, que uniformizará os procedimentos e sistemas de dados do Estado, o projeto inclui outros nove componentes: Coordenação, Organização e Gestão, Planejamento e Orçamento, Receita, Execução Orçamentária e Financeira, Gestão de Patrimônio e Pessoal, Dívida Pública e Regularidade Fiscal, Contabilidade e Auditoria, e Comunicação e Transparência que facilitará o acesso dos dados disponibilizados pelo Governo da Paraíba.

FONTE: Secom-PB

Mundo: área de finanças e contabilidade são as mais difíceis de preencher vagas

Um levantamento realizado pela Robert Half revelou que, no mundo, as áreas de finanças e contabilidade são consideradas as mais difíceis de encontrar profissionais  que atendam aos requisitos das empresas. A resposta foi indicada por 26% e 22% dos entrevistados pela consultoria.

Entre os países que encontram mais dificuldades em preencher as vagas de finanças, estão Itália (45%), Holanda (36%) e Brasil (34%).

No caso de profissionais de contabilidade, destacam-se República Checa (42%), Nova Zelândia (41%) e Austrália (34%). No Brasil, o indicador chegou a 17%.

Outras áreas
Além de finanças e contabilidade, os entrevistados apontaram a área de suporte operacional (17%), auditoria (11%), compliance (10%) e outros (2%). Apenas 13% dos respondentes em todo o mundo disseram que não encontram dificuldades.

Ao analisar o Brasil, os dados indicam que 18% encontraram dificuldades em encontrar profissionais para atuar em suporte operacional, 25% em auditoria,4% em compliance e 1% em outras áreas. Já 2% declararam que não têm dificuldades.

Preocupação com a retenção
Devido aos desafios de encontrar profissionais, 56% das empresas afirmaram que estão preocupadas com a retenção de talentos, sendo 13% se declaram muito preocupados e 43%, pouco preocupados, contra 44% que não estão nem um pouco preocupados.

No Brasil, 85% dos respondentes disseram que estão preocupados, considerando 27% muito e 58% pouco. O percentual dos que estão nem um pouco preocupados é de 15%.

Expectativa de crescimento
Por fim, a pesquisa revelou a expectativa das empresas para o próximo ano. Os dados global indicam que 36% estão muito confiantes, 53% pouco confiantes e 11% nem um pouco confiantes.

As empresas brasileiras se mostraram mais otimistas que a média geral, com 50% se mostrando muito confiantes, 47% pouco e 3% nem um pouco confiantes.

FONTE: Infomoney

A Contabilidade como profissão do futuro

Não tem como não negar que o curso de contabilidade não é a primeira Opção da maioria dos estudantes de ensino médio e nem que o curso de Ciências Contábeis é um curso desconhecido para os estudantes. Existe um paradigma que precisa ser quebrado pela sociedade, não existem apenas os cursos de Direito, Administração, Economia ou Medicina, temos outros cursos que precisam ser mais divulgados e conhecidos pela sociedade. Eu como Bacharel em Ciências Contábeis, inscrito no Conselho de Contabilidade de Minas Gerais e inscrito no Conselho Federal de contabilidade como Auditor Independente vou apresentar uma das profissões que é fundamental para o desenvolvimento do País, a CONTABILIDADE.

A contabilidade existe desde que o homem precisou efetuar registros de comercio, alguns autores dizem que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios. Desde a época dos escambos (época em que a Moeda de troca era as próprias mercadorias), a contabilidade já era de suma importância para a sociedade.
No Brasil em 1770 surgiu a primeira regulamentação da profissão contábil quando o Rei de Portugal (Dom José) obrigou o registro dos Guarda-livros. Em 1870 é regulamentada a profissão contábil por meio do decreto imperial 4475. No ano de 1915 o Instituto brasileiro de Contadores Fiscais e em 1924 foi efetuado o primeiro congresso de contabilidade brasileira. Já a primeira escola de contabilidade no Brasil Surgiu por volta de 1900 com a criação da Escola Comércio Álvares Penteado, porém o primeiro curso de contabilidade só foi instituído em 1931 o qual era denominado perito-contador. Em 1945 ocorreu uma grande evolução com o decreto lei 9.295 o qual institui o Conselho Federal de Contabilidade mesmo ano o qual foi instituído o curso superior de Ciências Contábeis e Atuariais.     
Agora que vocês já conhecem um pouco a historia da contabilidade e da origem da profissão no País, vamos explicar qual o conceito da profissão, mercado de trabalho e perspectivas para o futuro.
A Contabilidade é uma Ciência Social aplicada que tem como objetivo evidenciar as mudanças financeiras e econômicas que ocorrem na sociedade, em regra geral o Contador é aquele que pode mensurar o patrimônio de uma empresa ou da Sociedade e estabelecer diagnósticos que são fundamentais para os investidores.
O Mercado de trabalho para o profissional contábil é bem diversificado, o contador pode ser um perito contábil, auditor interno, auditor externo, consultor contábil, consultor tributário, contador de escritório, contador interno, controller, fiscal, contador público, contador gerencia, analista financeiro, empresário e professor. São muitas as áreas que o profissional contábil pode fazer carreira, fato que diferencia a profissão no mercado de trabalho.
Em tempos de mudanças na Economia mundial e nacional, a profissão se torna ainda mais valorizada, todas as empresas desde o momento de sua constituição precisam de um contador para efetuar e se responsabilizar pelo processo de abertura.
Com a valorização da Economia brasileira, muitas empresas de fora estão vendo a possibilidade de investir no Brasil, abrindo filiais ou até mesmo investindo em empresas brasileiras. Como todos os investidores exigem ver os reais resultados de seus investimentos, os contadores que estão preparados no mercado recebem grandes ofertas de emprego.
Outra área contábil que podemos vislumbrar um crescimento elevado é a Auditoria Externa, os investidores cada vez mais querem maximizar seus ganhos e reduzir os riscos, para comprovar a saúde financeira das empresas é exigida pelo mercado uma confirmação dos dados contábeis por meio da opinião de uma empresa que tenha credibilidade no mercado.  

Fonte: Portal Classe Contábil

Qual o valor do software em sua empresa

É incrível verificar que a maioria das pequenas empresas ainda não enxerga valor em software. Ainda é difícil para elas entenderem que sistema de gestão é um serviço contínuo. Parece que a categoria software continua em algum lugar perdido entre o produto e o serviço.

Comparar um sistema operacional ou de gestão com um serviço de advocacia ou contabilidade é complicado. Até mesmo com um serviço de internet, que vai muito além das antenas e cabos e se transmite principalmente pelos softwares, que controlam nossas conexões, acessos, e se nossa conta está em dia para podermos utilizar aquele serviço.

Na maioria das vezes, encontramos empresas muito bem estruturadas, com grandes equipamentos para produção, sistema interno de câmeras, telefonia móvel de última geração. Mas por trás de tudo isso, achamos máquinas obsoletas, sistemas e aplicativos não legalizados, sistemas chamados “free”, que muitos acreditam ser de uso livre nas empresas, mas que não são, e que ninguém sabe utilizar.

Softwares defasados e sem evolução fazem com que os usuários consumam o precioso tempo de produtividade da empresa tentando contornar problemas que não deveriam fazer parte do seu dia. As pessoas sabem determinar o valor de uma roupa, carro ou TV LCD por aquilo que elas veem em seu cotidiano, mas não têm a mínima ideia do valor de um software. Pior que isso é tentar mostrar essa noção para os empreendedores brasileiros. Investir em upgrades de sistema operacional para quê?

Concordo que muitos não entendem a proposta de valor de um software. Sei que muitos têm o espírito empreendedor, mas não foram preparados para lidar com a complexidade da tecnologia. Mas como entender que um negócio aparentemente rentável, com anos de mercado e vendendo os mais modernos equipamentos quer continuar crescendo ano após ano sem investir na tecnologia que sua empresa utiliza?

Não podemos mais colocar a culpa no “cultural”. Não há como ficar calado ouvindo que o sistema operacional de dez anos atrás é melhor que o atual só porque os usuários estão acostumados. A evolução está aí e aproveita mais quem chegar primeiro.

Incrível identificar que a grande maioria acaba evoluindo de maneira forçada causada pelo agente chamado governo, pois, não fosse o cupom fiscal, NFe e SPED, entre outras obrigações que as empresa estão sendo obrigadas a adotar, estaríamos ouvindo o ruidoso barulho das impressoras matriciais emitido notas em cinco vias.

O que vemos pelo Brasil é resultado de um crescimento desordenado e com políticas que demoraram muito a serem definidas. Sem contar a parte educacional e de incentivos, que deveriam mudar a consciência dos empreendedores brasileiros e mostrar efetivamente como se traduz preço e valor.

O valor de um software não pode ser mensurado pelo preço que está sendo pago por ele, mas sim pelo resultado que ele trará para empresa após a sua implementação. Medir valor de um software é cronometrar ganho de produtividade, principalmente no tempo que os colaboradores desperdiçam para executar suas tarefas.

Se você encontrar em sua empresa a mesma tarefa sendo executada em processos diferentes você já está perdendo metade do tempo. Pode ser em uma simples marcação em agendas separadas ou até mesmo digitar uma informação qualquer em sistemas diferentes. Será que isto é realmente necessário? Faça os cálculos, multiplique o valor-hora e veja o resultado em um ano. A partir deste valor você pode começar a ter uma ideia de valor de um software.

* Humberto A. Izabela possui 20 anos de experiência na área de tecnologia da informação, sendo dez deles focados na informatização de pequena e médias empresas. Criador do software Empresário, trabalhou na informatização, consultoria e suporte para mais de 30 mil empresas junto com o SEBRAE-SP, MG e PR e também com a Federação do Comércio de São Paulo. Atualmente, é diretor da Promisys Soluções em Informática – produtora do Software de gestão ERP EASINESS é também Especialistas para pequenas e médias empresas pela Microsoft e Silver Solution Advisor pela Citrix.

FONTE: CRN Brasil

CRC PB–Palestra EFD PIS/COFINS

Desafios na gestão de empresas de contabilidade

*por Anderson Hernandes

Atualmente temos no mais de 75 mil escritórios de contabilidade no Brasil. Com tantas mudanças ocorrendo no mercado contábil nos últimos anos, quais são os principais desafios das empresas de contabilidade da atualidade? Nesse artigo destacarei cinco na qual considero os principais.

Gestão do conhecimento técnico

A gestão do conhecimento técnico contábil não se restringe apenas na sua obtenção, mas incluem a identificação, localização, partilha e disseminação dele dentro de uma empresa de contabilidade. Num segmento em constante evolução, acompanhar e disseminar o conhecimento na organização não é uma tarefa simples. Cabe especialmente à diretoria a responsabilidade pela gestão desse conhecimento, quer pela manutenção de um departamento de recursos humanos, quer por ações propostas por ela própria, caso contrário à empresa contábil estará em risco de não atender as exigências exigidas pelo mercado contábil.

Gestão de pessoas

Gerir equipes capazes de atender as exigências e pressão do mercado, mantendo níveis de motivação que garanta comprometimento e diminua a taxa de turnover existentes em grande parte das empresas contábeis é outro desafio para elas. Deste modo, é altamente recomendável que todo escritório de médio e grande porte, tenha um departamento de recursos humanos para atender a esses requisitos necessários. Já os pequenos escritórios que carecem de estrutura que permita a existência desse departamento, poderão qualificar seus diretores em habilidades de gestão de pessoas, de modo a atender as necessidades de seus colaboradores.

Gestão de clientes

A gestão do relacionamento com o cliente nunca foi tão importante e ao mesmo tempo tão complexa nas organizações contábeis. Se elas estão enfrentando dificuldades em acompanhar o avanço do mercado contábil como um todo, para os seus clientes será ainda maior, tornando o relacionamento difícil. Ainda assim o cliente tornou-se mais exigente nas relações com a empresa contábil, mesmo que a maior parte deles não dê contrapartida financeira por tal exigência. Diante disso, lidar com esses e outros fatores é outro desafio onde à aplicação de estratégias de marketing contábil é fundamental para auxiliar a entender o comportamento do cliente, portanto invista nesse conhecimento se busca aprimorar a gestão do seu relacionamento.

Gestão de riscos

Se por um lado estamos num momento de muitas oportunidades as empresas contábeis, por outro nunca tivemos tanto risco ao profissional e empresa de contabilidade. Ao analisar todas as obrigações acessórias e particularidades relacionadas com as informações prestadas pela empresa contábil aos seus stakeholders, é fundamental que ela tenha um mapeamento claro e ampla gestão dos riscos envolvidos. Com isso, controlar, documentar, treinar equipes e gerir processos deve fazer parte da rotina da empresa contábil.

Gestão de rentabilidade

Nenhuma empresa garante a sua permanência no mercado sem garantir a sua rentabilidade e isso não é diferente para uma empresa contábil. Ainda que essa afirmação possa parecer óbvia para um profissional contábil, a realidade mostra que muitos escritórios descuidam de sua gestão financeira e de custo, colocando-se em risco a sua sobrevivência. Administrar adequadamente seus custos, cobrar honorários adequados, prever investimentos necessários, evitar endividamentos desnecessários e provisionar recursos emergenciais são apenas parte das ações necessárias para uma boa gestão de empresa contábil. Portanto, nunca esqueça que nada pode substituir o lucro da sua empresa.

Enfrentar os desafios na gestão de empresas de contabilidade faz parte da função da diretoria e é imprescindível para aproveitar o melhor momento que o mercado contábil desfruta dos últimos anos, onde só as empresas capacitadas e preparadas poderão alcançar os benefícios.

Fonte: administradores.com.br

IFRS é linguagem universal

Do mesmo modo como acontece nas mais diferentes áreas, na Contabilidade a globalização também estabelece uma série de adequações, tendo em vista a busca de padrões e práticas. - Hoje numerosos países têm projetos oficiais de convergência das normas contábeis locais para as normas internacionais de contabilidade conhecidas como International Financial Reporting Standards (IFRS), inclusive o Brasil.

Bacharel em Ciências Contábeis com mais de 30 anos de atuação no setor, o sócio de auditoria da BDO RCS e professor de Contabilidade Internacional da Fundação Santo André, Jairo da Rocha Soares (foto), é um entusiasta do assunto. "A contabilidade internacional é um tema fascinante, objeto de discussões permanentes na Fundação", diz Soares que também leciona nas faculdades Costa Braga e FMU e pós-graduação na Universidade Metodista.

O executivo ressalta que da mesma forma como os negócios desenvolveram dimensões internacionais ao longo da história, a contabilidade também se desenvolveu. Como exemplo, citou o crescimento do comércio internacional na Itália no fim da Idade Média (e o desejo do governo de encontrar uma maneira de cobrar impostos pelas transações comerciais) que levou à criação da escrituração contábil de partida dobrada, surgida em Veneza em 1942.

Nos idos de 1870, diante do crescente desenvolvimento das atividades comerciais, o império britânico constatou a necessidade de administrar e controlar as empresas nas colônias, por meio da revisão e verificação dos registros. Assim surgiu a profissão contábil pública organizada na Escócia e na Inglaterra. Desde então, há uma interação mútua entre auditores e consultores a fim de obter procedimentos e técnicas contábeis que permitam a revisão e o relato de demonstrações financeiras.

Desconhecida até o início dos anos 90, a Internet hoje é indispensável para a obtenção de informações financeiras internacionais. Além disso, o desenvolvimento das áreas de telecomunicação e informática possibilita que as informações sejam registradas, transmitidas e revisadas com velocidade e precisão inimagináveis anos atrás.

A contabilidade não atende somente aos interesses de gerentes e proprietários. Governos, grupos de consumidores e de mão de obra, ambientalistas e outros ativistas sociais e credores têm interesse nas atividades comerciais e precisam também ter acesso a dados financeiros precisos. "O crescimento explosivo de transações internacionais e o rápido aumento de companhias que buscam capital em mercados estrangeiros fizeram dos problemas contábeis internacionais um fato comum na vida das pessoas", destaca Soares.
China, abertura positiva

A China, por exemplo, é um importante personagem quando o assunto é contabilidade global. O professor Jairo da Rocha Soares lembra que no início de 2006 o Ministério das Finanças propôs um novo sistema de normas contábeis para empresas. Foram emitidos 39 pronunciamentos, conhecidos como Accounting Standard for Business Enterprises. "Enquanto o sistema antigo tinha como peça central a receita, os novos padrões introduzem o conceito da mensuração pelo valor justo, o que significa um relatório financeiro baseado mais no balanço patrimonial, assemelhado aos IFRS e absorvendo experiências dos países desenvolvidos. No entanto, isto não deve ser entendido apenas como uma reprodução dos IFRS, já que as características econômicas do país, em estágio de transformação, foram levadas em consideração", analisa.

Atingir a convergência das normas contábeis é mais do que um passo à frente para tornar a cadeia das informações contábeis mais eficiente e garantir que, futuramente, haja uma melhora geral da contabilidade e da auditoria na China. Tal convergência, efetivada em 1º de janeiro de 2007, contribuiu para promover uma reforma nas relações de negócios. As medidas ajudaram a garantir uma abertura positiva para a China, desenvolveram o mercado de capitais e criaram um modelo de competitividade internacional das empresas locais.
Países se diferenciam em conceitos culturais, economia, sistema legal, regulamentação, e competência dos profissionais da contabilidade. Por isso, a convergência não pode ser atingida sem que tais características e condições sejam consideradas. Além disso, convergência leva tempo. Para tanto, faz-se necessário um aprendizado que desenvolva a diversidade universal. Convergência significa interação, um constante aprendizado mútuo entre países e organizações contábeis, o que exige um alto nível de normas para os profissionais de finanças corporativas das empresas.

Compreensíveis e confiáveis

O sócio da BDO RCS explica, ainda, que as novas normas que convergem para os IFRS, com a adoção de uma linguagem de negócios em geral aceita ao redor do mundo, auxiliam os usuários das informações financeiras a não ficarem "presos" a aspectos e buracos consequentes das discrepâncias dos antigos sistemas ou padrões. Tal procedimento facilita a comparação de dados contábeis entre países, torna as informações mais confiáveis e compreensíveis, e possibilita relações sem fronteiras às empresas chinesas.

O novo padrão permite evidenciar os impactos de fatores micro e macro nas entidades. Dessa forma, revela impactos potenciais das renovações financeiras do mercado, o que acarreta maior eficiência de preços e alocação de recursos no mercado de capitais. É possível ainda traçar uma análise mais abrangente e completa das posições financeiras, aprimorando os controles internos. Este modelo é mais robusto em termos de reconhecimento e mensuração contábil, e tem uma apresentação mais didática.

"Convergência significa constante aprendizado mútuo entre países e organizações contábeis, o que exige alto nível de normas para profissionais de finanças"

FONTE: Diário do Comércio Industrial

O novo profissional de contabilidade

"O que o contador deve se preocupar é em oferecer modelos de prosperidade às empresas. Este é seu dever ético."
(Antônio Lopes de Sá)

Embora o fantasma da inflação esteja sempre rondando o cenário econômico, a estabilidade de nossa moeda conquistada em um já distante 1994, com o advento do Plano Real, fez-nos esquecer da dramática superinflação, período no qual a variação nos preços chegou a espantosos 3% ao dia.

Naqueles tempos, não se falava em eficiência, pois os ganhos obtidos no mercado financeiro, com aplicações no overnight, eram suficientes para pagar com sobra a folha de salários de qualquer empresa, mascarando uma gestão perdulária.

Neste contexto, os profissionais de contabilidade tinham atribuições meramente operacionais tais como processar a escrituração fiscal, cuidar das obrigações legais e acompanhar a esquizofrenia tributária, sempre tencionando evitar multas e sanções.
Com a inflação sob controle, as receitas financeiras tiveram que ser substituídas por aumento de produtividade. E o ingresso de produtos importados decorrentes da abertura da economia brasileira ao comércio exterior elevou a competitividade e reduziu as margens de lucro.

Apesar de ainda ser comum encontrarmos uma legião de contabilistas discípulos de Luca Pacioli, preocupados exclusivamente com questões de caráter burocrático, a conjunção da estrutura tributária insana de nosso país, com margens reduzidas e competição crescente, sugerem uma oportunidade ímpar para um novo profissional de contabilidade, dotado de visão estratégica.

Este novo contador estuda a legislação não apenas para cumpri-la, mas em especial para orientar seus clientes sobre as melhores alternativas.

Recomenda a opção pelo lucro real conjugada com a reforma do parque industrial mediante aquisições de novos equipamentos por leasing, ao mesmo tempo em que licitamente fragmenta a operação da empresa em duas ou mais companhias, enquadrando uma no lucro presumido e outra no Simples Nacional, na qual será abarcada toda a mão de obra.

Acompanha a legislação nos diversos Estados da Federação a fim de aderir a uma eventual anistia. Realiza consultas fiscais buscando a reclassificação de alguns produtos, um benefício por substituição tributária ou a uma redução de alíquota. Em suma, pratica a elisão fiscal.

Adotando tais procedimentos, possibilita à empresa ganhos que muitas vezes superam a margem líquida obtida no processo produtivo.
Advogados irresponsáveis podem condenar um réu pela mera perda de prazo.

Engenheiros incompetentes podem derrubar um prédio e ceifar dezenas de vidas. Contadores retrógrados ou inconsequentes podem selar o destino de uma empresa, comprometendo centenas e milhares e pessoas.

Que tipo de profissional de contabilidade é você? Qual o perfil do contador de sua empresa? Reflita sobre isso, antes tarde do que... mais tarde.

Fonte: Qualidade Brasil

Enterprise Resource Planning (ERP

Slides da apresentação sobre Sistemas Integrados de Gestão Empresarial ou ERP (Enterprise Resource Planning)

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O Dia do Contador

Neste Dia do Contador - 22 de setembro -, o Conselho Federal (CFC) e os 27 Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs) se orgulham de possuir registros ativos de quase 300 mil contadores no País. Uma das maiores categorias profissionais brasileiras, há hoje 161.075 homens e 129.647 mulheres que abraçaram esta profissão de crescente prestígio no Brasil e no mundo.
Ao lado dos técnicos em contabilidade, os contadores somam atualmente quase meio milhão de contabilistas (489.794), designação que engloba os profissionais de nível técnico e os de nível superior.
Recordando aspectos históricos, a data comemorativa ao Dia do Contador faz alusão à assinatura do Decreto-Lei nº 7.988, de 22 de setembro de 1945, que instituiu o ensino de Contabilidade em nível superior no território nacional. Poucos meses depois da criação do curso de Bacharel em Ciências Contábeis, foi publicado o Decreto-Lei nº 9.295, em 27 de maio de 1946, criando o Conselho Federal de Contabilidade e definindo as atribuições do Contador e do Guarda-livros - os quais posteriormente passaram a ser designados Técnicos em Contabilidade.
Decorridos 65 anos da regulamentação da profissão, os contadores hoje atuam em mercado de trabalho bastante sofisticado, com atribuições cada vez mais complexas, exigindo domínio de conteúdos multidisciplinares e a incorporação de conhecimentos há alguns anos inexistentes na realidade da profissão, como o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), o Extensible Business Reporting Language (XBRL), o International Financial Reporting Standards (IFRS) e outros.
Além desses motivos a comemorar, o Brasil mereceu, recentemente, o reconhecimento dos normatizadores da área contábil da América Latina e do Caribe, que incumbiram o CFC de presidir o Grupo Latinoamericano de Emisores de Normas de Información Financiera (Glenif), entidade criada oficialmente um junho deste ano.
Os contadores brasileiros, que no seu dia-a-dia tanto se dedicam a prestar relevantes serviços profissionais, contribuindo, decisivamente, para o crescimento sócio-econômico do País, para a crescente valorização da profissão contábil e para o prestígio político da Classe, são credores de muitos méritos a serem comemorados.
Parabéns, Contadores brasileiros!

FONTE: CFC

Evolução da contabilidade destaca profissão em alta

Desde o surgimento das civilizações, a função do contador esteve presente na história da humanidade. Surgiu da necessidade social de proteção dos bens e registro dos fatos ocorridos com os objetos materiais e hoje, no século XXI, desponta como uma das mais promissoras carreiras

A contabilidade está se modernizando e cada vez mais se adequando às exigências do mundo globalizado. Da antiga caneta de tinteiro utilizada para os registros no livro diário aos tablets que facilitam a conexão com o mundo, a profissão evolui rapidamente. Os antigos guarda-livros precisaram mudar o seu conceito profissional, introduzindo no dia a dia os conceitos mais modernos que alteram a postura e a mentalidade cultural. No Brasil, por exemplo, o momento é de adaptação às normas internacionais, as IFRS (International Financial Reporting Standards), na sigla em inglês. A escrituração totalmente manual, que acumulava pilhas de papéis em diversos arquivos de papelão, deu lugar à tecnologia. Todo registro é compactado em arquivos virtuais e a emissão dos documentos é realizada de maneira digital.

No Dia do Contador, 22 de setembro, os profissionais da contabilidade têm muito a comemorar. Festejam a evolução dos tempos e a crescente valorização da carreira. "Temos mais força política, estamos mais organizados, mais estruturados", comemora o presidente do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-RS), Zulmir Breda. Contador há mais de 30 anos, Breda diz nunca ter visto um momento tão bom para a carreira. Apesar disso, com tantas alterações na rotina do contador, o principal desafio ainda é a mudança no perfil para se adequar às exigências do novo mercado de trabalho. Por estar atrelada a regras e fórmulas, a profissão se consolidou como uma profissão tipicamente conservadora, que acabou moldando o perfil deste trabalhador. "Está havendo uma transformação cultural, pois envolvem tanto aspectos técnicos e científicos quanto comportamentais", diz Breda, ao explicar que o contador passa a ser uma figura proativa, tanto no setor público quanto no privado.

Oportunidades cresceram rapidamente motivadas pelas novas regras internacionais, exigindo do profissional contábil maior qualificação, que vai desde o conhecimento técnico ao domínio da língua inglesa. "Muitos estão sentindo essas mudanças como um desafio insuperável, outros veem como algo que deve ser encarado e melhorado", conta o presidente. As transformações são mais difíceis aos mais antigos, pois os mais jovens já estão adaptados aos novos softwares e à língua estrangeira. "As pessoas que não estão acompanhando essas mudanças querem sair do mercado", lamenta.

Qualificação é fundamental

A contadora e advogada Nara de Oliveira está convencida de que o profissional precisa se especializar. Formada em Ciências Contábeis desde 1997, verificou, na prática, que os conhecimentos adquiridos na faculdade não eram suficientes. Sentiu a necessidade de aprofundar seus conhecimentos em legislação, em especial na área tributária. "Precisamos saber tudo sobre tributos, leis, obrigações das empresas com o fisco, transações no mercado, enfim, é muita coisa", desabafa. Por essa razão, buscou no curso de Direito o apoio de que precisava. "Não podemos cuidar dos interesses dos nossos clientes apenas com breves noções de Direito", ressalta.

Hoje está formada nas duas faculdades e atua nas duas áreas, que, segundo ela, são suas grandes paixões, depois da família. Mas a inspiração para a sua formação em Contabilidade veio do seu cunhado, Vitor Sundstron, já falecido. Aos 14 anos, ela o observava e admirava o seu trabalho junto com a irmã. Sempre que podia, vasculhava os documentos que ele levava para trabalhar em casa. Sonhava um dia em ser contadora.
Nara abriu a Audimaster Consultoria Contábil Ltda. e a Mérito Jurídico Consultoria. Para ela, a formação constante de sua equipe é uma prioridade. O escritório conta com oito profissionais divididos entre as duas áreas. "Eles precisam saber de tudo para poderem dar as respostas necessárias ao cliente", destaca.

Poliview Consultoria e Sistemas - Casos de Sucesso (Termaq)

Depoimentos de usuários da ferramenta SIECON SP7, cliente Termaq. O SIECON SP7 é um software ERP para gestão estratégica de empresas no segmento de egenharia civil, construção e incorporação.

Avaliação Sistemas de Informações Contábeis

DIA: 28 de Setembro (quarta-feira)

Assunto:

  • Ambiente empresarial contemporâneo
  • Ambiente externo (variáveis) / ambiente interno
  • Sistema – organização e seus subsistemas
  • Sistema: conceituação, elementos constituintes
  • Dados e informações: conceito, diferenças, características
  • Tipos de sistemas
  • Sistemas x Usuários da informação

SAP Business One

Video institucional de lançamento do SAP Business One:

Maiores informações : SAP BUSINESS ONE

Introdução aos Sistemas de Informação

O vídeo a seguir revela uma breve retrospectiva da evolução dos Sistemas de Informações.

XBRL – Sua Utilização na Contabilidade

A implantação do XBRL no Brasil

O CFC (Conselho Federal de Contabilidade) e o CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), com o apoio das entidades que o integram, estão desenvolvendo esforços no sentido de colocar em prática, no Brasil, a tecnologia XBRL (Extensible Business Reporting Language), com a constituição da jurisdição brasileira.

Sua relevância para o país

Os contabilistas brasileiros têm debatido o esforço global para simplificar e uniformizar as demonstrações contábeis, bem como encontrar formas de melhorar a eficiência no preparo e na comunicação das informações financeiras.
Atualmente, não existe jurisdição de XBRL no Brasil para interligar as várias partes interessadas e para coordenar os esforços nacionais de qualquer demonstração contábil-digital. Esta iniciativa irá também estimular os fornecedores locais de soluções em software a incorporar taxonomias a XBRL dentro de suas próprias aplicações.
Além disso, XBRL apóia a reengenharia de processos dos setores público e privado, sendo uma forma comum para a coleta de dados para os reguladores, a administração fiscal, estatísticas e outras entidades, nacionais ou locais, contábeis ou não.
Para que o XBRL possa ser lançado com sucesso em qualquer jurisdição, o processo deve ser facilitado por uma organização independente, que não tenha qualquer interesse financeiro sobre o mesmo e que possa agregar representantes das esferas pública e privada, de preferência a uma entidade representante dos profissionais de contabilidade.
O CFC com o apoio de todas as entidades componentes do CPC, assumiu formalmente o papel de facilitador, uma vez que o CPC instituição indicada, por agregar uma série de entidades em sua constituição ? Abrasca, Apimec Nacional, BM&F Bovespa, CFC, Fipecafi e Ibracon, além de possuir membros convidados, como o Banco Central do Brasil, a Secretaria da Receita Federal, a CVM e a SUSEP não possui ainda personalidade jurídica própria.

Redigitação é a vilã da contabilidade

Integração entre sistemas de gestão aumenta agilidade e garante a segurança da empresa
 
Usar sistemas de gestão integrados é fundamental para garantir segurança das informações e poupar o tempo dos contadores, seja qual for o ramo da empresa. A redigitação é um dos grandes vilões da contabilidade e uma das principais causas de erros. Uma vírgula no lugar errado e a conta não bate. O contabilista precisa refazer seus cálculos. Quando se fala da área comercial, esse problema torna-se ainda mais grave.
 
Nos dias de hoje, é impossível pensar a profissão contábil sem levar em consideração os sistemas ERP. A ‘era dos livros’ acabou, dando lugar à ‘era do software integrado’. Imagine um contador, responsável pela folha de pagamento de 15 clientes, sendo que cada um deles possui mais de 100 funcionários. Agora imagine a rotina de trabalho desse contador sem a utilização de um software. E folha de pagamento é só uma das muitas atividades que esses profissionais desempenham.
 
O contador precisa receber as informações de seus clientes, passá-las para o sistema e processá-las, de forma que possa gerar declarações para o Fisco, apurar tributos, entre outras tarefas. Quando a informação chega do cliente por meio de um sistema integrado com o do contador, basta a importação dos dados. Todas as informações estão ali, prontas para ser trabalhadas.
 
Entre as empresas que comercializam sistemas de gestão está a Nasajon Sistemas – a melhor empresa do setor de serviços, segundo a Fecomércio-RJ -  com seus softwares Contábil, Persona, Cobranza e Integratto, entre outros, ideais para pequenas e médias empresas.
 
“Uma vez que o cliente da Nasajon já tenha seus dados lançados em um dos nossos sistemas, seja ele de folha de pagamento, seja de escrituração fiscal ou automação comercial, basta que ele importe esses dados para a contabilidade, sem a necessidade de digitação. Isso evita o retrabalho e minimiza os erros. Quanto mais integrado o sistema estiver, mais segurança o usuário tem nos dados”, afirma o analista de suporte da Nasajon, Thomás Araújo.
 
Contador autônomo e usuário dos sistemas da Nasajon há 12 anos, Elmo Oliveira acrescenta: “A integração evita que o contador tenha muito trabalho de digitação, sobrando tempo para outras tarefas mais estratégicas”.
 
Essa também é a opinião do técnico de contabilidade Niraldo Bezerra. “A utilização de sistemas integrados melhora muito a dinâmica no nosso trabalho. Se não fosse a integração, nós teríamos todo um trabalho ‘braçal’ e um retrabalho. A utilização de sistemas integrados é importante não só para o escritório contábil como também para os clientes desse escritório”, conclui.

A RELEVÂNCIA DA IMPLANTAÇÃO DA LINGUAGEM XBRL NO CONTEXTO CONTÁBIL

 
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Escritório de Contabilidade ou Empresas de Serviços Contábeis, Há Diferença?

por Ismael Sanches Pedro*

Em minhas andanças pelo país, ministrando cursos e palestras, nas áreas do SPED e IFRS e observando o comportamento do nosso mercado de trabalho, a contabilidade, nos deparamos com uma situação muito preocupante em relação a um futuro próximo.

Recentemente, participando de um curso confidenciou-me uma pessoa sobre o que ouvira numa reunião de contadores e a colocação foi a seguinte: como posso ausentar-me três ou quatro dias do escritório para ir a um congresso de contabilidade? Quem fará o serviço, a rotina diária do escritório? Quem atenderá os clientes que ligarem?

Oras, colocações como essas nos levam a reflexões sobre o tema proposto acima: somos um escritório de contabilidade ou somos uma empresa de serviços contábeis?

Parece haver uma substancial diferença entre essas duas figuras: quando ministro os cursos e palestras percebe-se nitidamente que os escritórios de contabilidade estão centralizados apenas em uma pessoa, ou seja, a figura do seu proprietário, o contador titular, ainda no modelo antigo de “GUARDA LIVROS”.

Sem ele nada funciona, ele é o cérebro do escritório, tudo gira em torno dele, então o escritório é praticamente uma pessoa física responsável por todo o processo de prestação de serviços contábeis.

Já a Empresa de Serviços Contábeis tem outra configuração, ela tem uma atuação diferenciada, compartilhada, departamentalizada, profissionalizada, onde os setores são responsáveis pela execução, informação, gerenciamento, transmissão das informações e dados, com uma outra configuração e atuação. É um tipo de empreendimento que atua como uma empresa qualquer, de comércio e prestação de serviços, ela não depende única e exclusivamente do seu titular, ele apenas atua como “CEO”, comandando as ações macros e atendendo onde um outro subordinado não satisfaz a necessidade ou o desejo do cliente ou até mesmo da própria organização.

No cenário atual da contabilidade brasileira precisamos acordar para essa nova realidade, observo que os escritórios contábeis têm mais resistência em quebrar seus paradigmas para incorporar esse novo cenário trazido pelo SPED e o IFRS, no entanto, aqueles escritórios que já atuam no modelo de Empresa de Serviços Contábeis a resistência é menor.

Supercomputador pode prever revoluções, diz estudo

Alimentar um supercomputador com artigos jornalísticos pode ajudar na previsão de eventos internacionais, segundo um estudo feito nos Estados Unidos.

A pesquisa se baseou em milhões de artigos e detectou uma piora do sentimento geral das nações antes dos recentes levantes no Egito e na Líbia.

Embora a análise tenha sido feita retrospectivamente, cientistas dizem que o mesmo processo pode ser usado para antecipar conflitos que ainda estejam para acontecer.

O sistema também detectou dicas da localização do líder da rede Al-Qaeda, Osama Bin Laden, morto em maio deste ano.

Kalev Leetaru, do Instituto para Computação na Área de Humanas, Artes e Ciências Sociais da Universidade do Illinois divulgou a pesquisa na publicação científica First Monday.

A informação usada no estudo foi tirada rede uma série de fontes que analisam a imprensa pelo mundo, como o Open Source Centre (mantido pelo governo americano) e o serviço BBC Monitoring.

Também foram analisados sites de notícias, como o arquivo digitalizado do New York Times desde 1945.

No total, foram estudados mais de 100 milhões de artigos.

Dois tipos
As reportagens foram analisadas por dois tipos básicos de informações: sentimento (se ela representava notícias boas ou ruins) e localização (onde eles aconteciam e a localização de outros participantes no artigo).

A detecção de sentimento buscou palavras como "terrível", "horrível" e "agradável".

No quesito localização, o estudo pegou citações como "Cairo" e as converteu em coordenadas em um mapa.

A análise de elementos das reportagens criou uma rede com mais de 100 trilhões de interconexões.

Os dados foram colocados em um supercomputador SGI Altix, conhecido como Nautilus, na Universidade do Tennessee.

A máquina tem um poder de processamento de 8.2 teraflops (ou trilhões de operações de ponto flutuante por segundo).

Baseado em perguntas específicas, o Nautilus gerou gráficos para diferentes países que tiveram suas "primaveras árabes".

Em cada caso, os resultados agregados de milhares de reportagens mostrou uma notável queda no sentimento geral das nações antes dos levantes, tanto dentro do país como em reportagens do exterior.

No caso egípcio, o tom das coberturas de imprensa antes da queda do presidente Hosni Mubarak chegou a um ponto baixo só visto duas vezes nos 30 anos anteriores, antes do bombardeio americano de tropas iraquianas em 1991 e antes da invasão americana do Iraque em 2003.

Guia de Tecnologia para Escritórios de Contabilidade

Capturar

Desde o ábaco, há 2.000 a.C., até Charles Babbage, matemático inglês que no século 19 criou a Máquina Analítica, um dos "primeiros computadores" do mundo, a tarefa de calcular é uma preocupação da humanidade. E conforme a democracia ocidental se cristalizou, com seus sistemas fiscais, tributários e trabalhistas, o trabalho manual de contabilizar foi sendo substituído pelo computador.

Em pleno século 21, a máquina de contar se transformou em uma central de comunicação capaz de revolucionar o seu escritório de contabilidade. Quem poderia imaginar que um país com o nível de desigualdades do Brasil pudesse ser pioneiro na declaração de Imposto de Renda pela internet? E que temos um dos sistemas financeiros mais avançados tecnologicamente do mundo, com a possibilidade de fazer quase todas as transações pela Web?

Essas duas situações apenas ilustram que a informática se transformou em uma ferramenta essencial para os contabilistas, não só pela eficiência em calcular, mas principalmente pela capacidade de facilitar a prestação de serviços para os clientes. Uma pesquisa do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo identificou que 100% dos escritórios de SP têm ao menos um computador. O que parece uma boa notícia, e de fato é, se contrastada com a forma como os contabilistas gastam o tempo (27% é em análise de dados e elaboração de relatórios), indica que é preciso melhorar o uso da informática nestes escritórios.

SPED: Tecnologia e Inclusão Empreendedora

Tecnologia e conhecimento são a chave para a inclusão empreendedora de milhões de brasileiros. Esta assertiva reflete um processo cada vez mais comum no mundo corporativo nacional, ainda que esteja bem longe do ideal, já que uma parcela bastante considerável das empresas está tecnologicamente obsoleta.

Elas precisam atuar na busca sustentável pelo conhecimento e no uso das novas tecnologias. Ou seja, cada minuto e centavo investidos em capacitação devem ter aplicabilidade imediata, gerando valor ou reduzindo custos.

Nesse sentido, a instituição do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) e da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), em atraso sistemático pelas empresas para sua adaptação, mostra o quanto ainda precisamos evoluir, tanto em capacidade quanto em mentalidade.

“A informática apenas substituiu o processo antigo, feito à mão, conferindo a ele maior agilidade”. Esta frase, que se tornou célebre no setor de ERP –Enterprise Resource Planning, reflete com exatidão a realidade do mercado no Brasil.

Ao contrário do fisco, que provocou “A Revolução da Informação”, obtendo um salto de eficiência, as empresas brasileiras continuam considerando a TI como ferramenta de aumento de produtividade individual.

Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (2009), a Totvs lidera a área de software para gestão empresarial no País, com 39% deste mercado, seguida por SAP (23%) e Oracle (18%).

Em um estudo mais recente, intitulado “Latin America Semiannual ERM Tracker 1H10”, disponibilizado pela International Data Corporation (IDC), de 2010, a Totvs atingiu 45,3% de participação do mercado total do Brasil (incluindo micro, pequenas, médias, grandes empresas, governo e educação), mantendo-se 14,4% à frente do segundo colocado.

A empresa líder no mercado de ERP’s declara ter 25,2 mil clientes ativos, uma marca fantástica para um player da área de TI, contudo insignificante se comparada à quantidade de empresas brasileiras, ou seja: 3,6 milhões no Simples Nacional, 870 mil no Lucro Presumido, 150 mil enquadradas no Lucro Real e menos de 10 mil em acompanhamento diferenciado da RFB (grandes contribuintes).

Todas elas já estão ou estarão, em breve, inseridas no gigantesco B2G chamado SPED. E pensar que todos os fornecedores de ERP juntos atendem a menos de 1% desse contingente.

No entanto, percebe-se no Brasil a tendência clara, porém lenta ainda, de implantação de ERP’s nas pequenas empresas. A mineira Mastermaq, por exemplo, teve suas raízes no fornecimento de aplicativos para escritórios contábeis, segmento no qual atingiria a liderança.

Mas, com o aumento da demanda por sistemas de gestão com maior robustez contábil e fiscal, a composição de sua carteira tem se modificado. Basicamente formada por contadores no início, em pouco mais de uma década cerca da metade dos seus 44 mil clientes passaria a ter perfil empresarial.

As empresas brasileiras, como nos exemplos citados anteriormente, não poderão mais prorrogar a utilização de ferramentas tão importantes e fundamentais como essas, a fim de continuar atuando em um mercado cada vez mais competitivo.

FONTE: Spedito

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